sexta-feira, 30 de maio de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Blue Moon, planeta imaginário
Ontem passou na televisão um documentário absolutamente especulativo sobre as probabilidades de existir vida noutros planetas. Um grupo de cientistas criou um planeta imaginário, mas na opinião deles plausível, com algumas semelhanças com a Terra: os componentes atmosféricos eram praticamente os mesmos mas a densidade era muito maior (a percentagem de oxigénio era muito alta).
O documentário é da National Geographic se não me engano mas eles não têm muita informação no site. Aqui e aqui podem ler qualquer coisa, mas muito pouco.Isto criou um planeta bizarro, que eles tinham muito bem montado a computador e que, na verdade, eu teria curiosidade em conhecer. As árvores tinham mais de um quilómetro de altura devido à grande percentagem de dióxido de carbono, a vida terrestre era difícil e por isso dominavam naquele planeta animais, talvez mais criaturas, voadoras. A densidade do ar permitia-lhes atingir tamanhos gigantescos e por isso existiriam o que eles chamavam de "baleias-voadoras" (literalmente baleias com asas), com uma envergadura impressionante, que não voavam per se, mas planavam no ar e alimentavam-se de plâncton aéreo. Estes animais teriam vivido originalmente no mar, mas a densidade atmosférica levou-os a dirigirem-se automaticamente para o ar.
Umas outras criaturas mais semelhantes a dinossauros invadiam os ares e eram comidas por árvores assassinas que tinham bocas com milhares de dentes, mas no entanto não eram estes que matavam os animais mas sim um banho de ácido que se encontrava no interior e por isso era possível ouvir a criatura a gritar durante horas na sua morte lenta e dolorosa.
O topo de algumas árvores era semelhante a nenúfares gigantes que se transformavam em lagos, o que garantia o abastecimento de água das criaturas voadoras.
Nestes lagos alimentava-se mais uma bizarra criatura semelhante a um papagaio de papel (comparação que eles próprios fizeram), também esta enorme, da qual saía um grande número de finos tentáculos em espiral que mergulhavam naqueles lagos para se abastecerem de larvas e quaisquer outros insectos que por ali se encontrassem.
Havia árvores-balão, formadas de hidrogéneo, o que me pareceu curioso. Eram giras e eles mostraram no que se inspiraram para criar semelhante vida: em algas que existem já na terra e que, embora em pequenas dimensões, formam no seu corpo uma espécie de balõezinhos.
Não contentes, chegaram à conclusão de que um ambiente rico em oxigénio como aquele tornaria o planeta alvo de incêndios de proporções impressionantes, que desvastariam grandes áreas de "floresta", mas que seria sempre possível restabelecer. Não me pareceu haver muito sol, as árvores eram arroxeadas, o plâncton aéreo fornecia uma tonalidade esverdeada ao ar e o céu estava permanentemente carregado de nuvens e trovoada.
Acho óptimo que se especule sobre isto, mas fico com pena que os cientistas se prendam tanto aos padrões que encontram na Terra. Não sei porque é que há de ser necessária água, oxigénio, um sol, etc. Mas compreendo que não seja possível discutir uma coisa que não se conheça e que possa estar para lá de qualquer concepção humana, pelo menos para já.
Pertença
Não há ninguém que não passe pela ocasional necessidade de pertença. A nada em particular, mas a alguma coisa, definitivamente. Não tenho a certeza se passo por isto muitas vezes, nem sequer algumas. Suponho que sim, ninguém pode ficar indiferente a essa vontade de conquistar um lugar aqui, ali, ou naquela pessoa.
Gostava de saber como será a sensação de acordar um dia e saber, sentir que tudo se encontra no seu devido lugar, que nada pode ser trocado ou o mundo (seja ele qual for) desabará. Tenho quase a certeza que nunca vou descobrir.
Gostava de saber como será a sensação de acordar um dia e saber, sentir que tudo se encontra no seu devido lugar, que nada pode ser trocado ou o mundo (seja ele qual for) desabará. Tenho quase a certeza que nunca vou descobrir.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Canine Freestyle
Sabendo que nem todos são assim, não deixo de ficar apaixonada e comovida por uma ligação assim, que permita uma coisa destas.
E depois comovo-me simplesmente pelo animal em si!
segunda-feira, 26 de maio de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
sábado, 24 de maio de 2008
Mundos
O centro do meu mundo sou eu. O meu mundo gira à minha volta. O mundo dos outros gira em torno do que os outros quiserem. Não me incomodam as cedências nem os esforços para quando me parece necessário o meu mundo orbitar em torno de outro, mas não deixa de ser meu nem de girar à minha volta.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Feriados
Odeio feriados. Feriados chuvosos são piores ainda.
Odeio quando a estrada está molhada e os limpa-brisas têm de ir ligados, quando os condutores apressados atiram milhares de gotinhas de água para o vidro e se torna impossível ver o que se está a passar à nossa frente.
Quando saio do carro e para tirar coisas me molho nas portas.
Odeio o céu carregado.
Odeio quando a estrada está molhada e os limpa-brisas têm de ir ligados, quando os condutores apressados atiram milhares de gotinhas de água para o vidro e se torna impossível ver o que se está a passar à nossa frente.
Quando saio do carro e para tirar coisas me molho nas portas.
Odeio o céu carregado.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
terça-feira, 20 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
Reassurance
sábado, 17 de maio de 2008
sexta-feira, 16 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Medos
Conheço mais ou menos bem o medo de estar "em palco", sob olhares expectantes, a ser avaliada directa ou indirectamente. Não gosto. Não compreendo bem aqueles que fazem disso profissão e que alegam sentir "adrenalina" e adorar aquele frio no estômago. Não me parece que seja de algum modo vantajoso, vejo apenas o risco de tudo o que queremos mostrar ir por água abaixo.
Hoje é daqueles dias em que tenho de me segurar à barriga e "rezar" para não fazer as maiores barbaridades.
Hoje é daqueles dias em que tenho de me segurar à barriga e "rezar" para não fazer as maiores barbaridades.
terça-feira, 13 de maio de 2008
Nicolas de Staël
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Quietude
Pequenos augúrios de mudança, aconchegamentos longamente breves, que me fazem acreditar que é bom. Porque é bonito saber que estás aí, que és capaz de recolher as gotas de água quando escorrem no corpo... Momentos fecundos de carinho ondulante. Sabes como te sinto e te quero naquela quietude sibilante...
sábado, 10 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Recompensas
Há momentos em que se parece esquecer. Em que certas vá, capacidades, se parecem desvanecer e nos deixar ao abandono, forçando uma auto-comiseração da qual não sou propriamente defensora. Mas por vezes basta o dia corriqueiro, basta pegar no carro, dar uma volta e lembrar. Hoje foi um daqueles dias em que lembrei. Em que, apesar do vento, fui capaz de apontar aquele instrumento de plástico (e mais não sei o quê) e pesado e deixar que ele resgistasse quase por vontade própria o que ia surgindo.
(A pedido de uma família)
(A pedido de uma família)
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Acordo Ortográfico
Sei que muito boa gente é contra o acordo ortográfico. Eu sou uma delas. A língua portuguesa é das poucas coisas de que me orgulho neste país e aborrece-me ver que, além de todos aqueles "bons" cidadãos que a deturpam e a desprezam, agora aparecem uns marmanjos que nos querem pôr a escrever e a falar Português do Brasil.
Nada tenho contra os brasileiros, mas ninguém pode negar que há variantes linguísticas que são inultrapassáveis e que me parecem perfeitamente naturais. Acho que nunca ninguém teve grandes problemas em compreender essas particularidades. E acho que os outros PALOPs não devem apanhar por tabela, se me permitem a expressão.
sábado, 3 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Psicadélico
Duração: 3seg
Noite desaconselhada a pessoas que sofram epilepsia.
Obrigada Claudeteeeeeee!!
Noite desaconselhada a pessoas que sofram epilepsia.
Obrigada Claudeteeeeeee!!
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