segunda-feira, 30 de junho de 2008
Mudanças de planos
Mudança de planos é uma expressão que raras vezes consta do meu dicionário.
É das expressões que mais temo e não sei reagir às alturas em que se aplica. Não quero que me mudem os planos, que me troquem as voltas... Estava tudo tão bem como estava...
É das expressões que mais temo e não sei reagir às alturas em que se aplica. Não quero que me mudem os planos, que me troquem as voltas... Estava tudo tão bem como estava...
domingo, 29 de junho de 2008
Coisas que não vão embora
De quando a quando há momentos na vida que se nos afiguram assustadores. É possível afastá-los, ignorá-los, não permitir que se apoderem da nossa mente de forma constante e permanente. Mas não arredam pé, ficam ali à espera que uma simples escorregadela do nosso pensamento nos leve até eles de novo.
E depois a aflição. É também possível controlá-la, com uma qualquer racionalidade que nos ensinaram em criança, mas vai permanecer o burburinho inquietante. Que fazer perante esta inevitabilidade?
quinta-feira, 26 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
Lugar "comunzíssimo"
A tiny flame inside my hand
A compromise I never planned
Unravel out the finer strands
And I'm looking at a blank page now
Should I fill it up with words somehow?
I whispered something in her ear
I bare my soul but she don't hear
The scratching of a mellotron it always seemed to make her cry
Well maybe she remembers us collecting space up in the sky
Nothing rises from my feet of clay, but it's OK
Red mist spreads across my fingertips, ardour slips
I lay her gently on my clothes
She will leave me yes I know
And I'm looking at a blank page now
Should I fill it up with words somehow?
The scratching of a mellotron it always seemed to make her cry
Well maybe she remembers us collecting space up in the sky
Nothing rises from my feet of clay, but it's OK
Red mist spreads across my fingertips, ardour slips
Don't look at me with your mother's eyes or your killer smile
Sing a lullaby
- Mellotron Scratch - Porcupine Tree
A compromise I never planned
Unravel out the finer strands
And I'm looking at a blank page now
Should I fill it up with words somehow?
I whispered something in her ear
I bare my soul but she don't hear
The scratching of a mellotron it always seemed to make her cry
Well maybe she remembers us collecting space up in the sky
Nothing rises from my feet of clay, but it's OK
Red mist spreads across my fingertips, ardour slips
I lay her gently on my clothes
She will leave me yes I know
And I'm looking at a blank page now
Should I fill it up with words somehow?
The scratching of a mellotron it always seemed to make her cry
Well maybe she remembers us collecting space up in the sky
Nothing rises from my feet of clay, but it's OK
Red mist spreads across my fingertips, ardour slips
Don't look at me with your mother's eyes or your killer smile
Sing a lullaby
- Mellotron Scratch - Porcupine Tree
sábado, 21 de junho de 2008
Mark Rothko
Violet, Black, Orange, Yellow on White and Red
Este é um post que ambiciono fazer há algum tempo. No entanto demorei a fazê-lo porque esperei a entrega de um trabalho sobre ele. Quis dar-me esse tempo para estudar melhor este senhor.
Number 16
Number 1
Untitled
Mural Section 3 (Black on Maroon)
Black on Blue
Number 5
Como explicar, especialmente via web, que Mark Rothko é mais do que um pintor de quadros agradáveis à vista, com bonitas combinações de cor, ou simplesmente o autor de telas sem figuração que são, para tantos, totalmente desprovidas de sentido? É difícil.
Number 1
A arte de Rothko tem de ser experimentada, vivida in loco, numa relação imediata de intimidade entre o observador e a tela. Só assim pode esta ganhar vida, transmutar-se aos nossos olhos, movimentar-se dentro de nós. Não é por acaso que as suas obras são de grandes dimensões, de forma a ser possível envolver-nos totalmente e abraçar-nos com toda a candura ou toda a dor do mundo. É necessário resvalar para dentro dos seus quadros, pairar neles.
Untitled
A necessidade de transmitir a essência do ser humano levada ao extremo. The only thing I care about is the expression of man's basic emotions: tragedy, ecstasy, doom. E assim se revela a intemporalidade da obra de Rothko, para todos os homens, sempre. Porque sempre aquelas emoções farão parte de nós, para sempre.
Mural Section 3 (Black on Maroon)
Quando entrei pela primeira vez na Tate Gallery, em Londres, nada sabia sobre Rothko. Ainda assim, o curto período de tempo em que permaneci diante daquela sala a ele dedicada transformou-se numa experiência que não mais fui capaz de esquecer. Anos mais tarde, pesquisas mais tarde, vim a confirmar que o que senti naquela sala era exactamente aquilo que Rothko desejava: comover, transferir para o observador tudo aquilo pelo qual ele próprio passou na execução das suas obras.
Black on Blue
Como música, elas apoderam-se de quem as contempla. Cada pincelada é uma nota que vai trabalhar em conjunto com todas as outras para criar uma qualquer peça de intensidade indescritível. E tal como a música só se pode entender ouvindo, a obra de Rothko só se pode entender vendo.
Number 5
Cor e forma transformadas no meio de comunicação mais poderoso do Homem. Sintam.
This isn't about now, this is about forever.
Simon Schama sobre Rothko
Limitações
Ultimamente a palavra procrastinação parece fazer cada vez mais parte do meu vocabulário. Está a estender-se até aos meandros deste blog.
Posso dizer no entanto que a falta de "vontade" de postar vai de encontro à falta de uns papelinhos que contêm umas coisas de que queria falar. Sei o que lá está, mas a minha cabeça não parece querer puxar pela informação. Mais um ou dois dias.
Entretanto limito-me a limitar-me.
Posso dizer no entanto que a falta de "vontade" de postar vai de encontro à falta de uns papelinhos que contêm umas coisas de que queria falar. Sei o que lá está, mas a minha cabeça não parece querer puxar pela informação. Mais um ou dois dias.
Entretanto limito-me a limitar-me.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
sábado, 14 de junho de 2008
Calmia
Não se tem passado muito neste blog. Não tenho andado concentrada e o tempo escasseia. Para a semana a situação deve regularizar-se!
Vamos, toca a afundar nos livros!
Vamos, toca a afundar nos livros!
quinta-feira, 12 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Desafios
Não suporto desafios. Desiquilibram-me aquela paz que eu tanto procuro e que, sendo de difícil alcance, me parece tão frágil e insegura.
Se me deixassem no meu canto a seguir a minha vida tranquilamente era muito bom.
Se me deixassem no meu canto a seguir a minha vida tranquilamente era muito bom.
Não saber como vai ser
Não quero achar ou pensar que a minha vida é uma com pouca "excitação". Há algumas coisas que me despertam os sentidos, que me fazem sentir, querer mais um pouco. Talvez seja a raridade desses momentos que por vezes me parece deixar um vazio.
Vamos correr este verão? Vamos apoderar-nos de cada dia. Se vieres comigo tenho a certeza que vai ser diferente...
Vamos correr este verão? Vamos apoderar-nos de cada dia. Se vieres comigo tenho a certeza que vai ser diferente...
domingo, 8 de junho de 2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
quinta-feira, 5 de junho de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
domingo, 1 de junho de 2008
Dia Mundial da Criança
Tudo mudava de figura se realmente houvesse UM dia por ano (ou meia dúzia deles vá) dedicado à criança. O problema é que os paizinhos insistem em que TODOS os dias sejam dias da criança. Adivinho muitos idiotas nas gerações vindouras.
Modernos e mais não sei o quê
Perdoem-me todos os aficcionados da arquitectura contemporânea. Tenho algum receio de dizer determinadas coisas sem conhecimento de causa, já que também não gosto daquelas pessoas que falam de tudo e que pensam dominar todos os assuntos e por isso têm sempre algo a dizer. Mas realmente eu sinto uma necessidade muito grande de afirmar que não suporto arquitectura contemporânea. No que diz respeito à pintura a "coisa" muda de figura, há (houve) por aí muitos artistas que são (foram) capazes de comover, de despertar interesse, seja ele qual for. Mas realmente estes senhores (nas imagens Adolf Loos, Mies van der Rohe, Le Corbusier e Alvar Aalto [tinha mais para pôr mas não estou com paciência]) despertam em mim um desconforto irremediável. Quanto mais leio textos quer sobre eles quer escritos por eles mais me parece que foram umas criaturas com uma necessidade de inovar demasiado grande, que levou a que precisassem de arranjar teorias absolutamente rebuscadas para justificar a arquitectura visualmente desinteressante que fazem. Desculpem-me todos, mas odeio grandes conceptualizações.
Porque não há sono irreversível
Acontecem coisas inexplicáveis. Melhor dizendo, muito mal explicadas. Explicações insuficientes, medíocres, que realmente nem ao menino Jesus interessam. Não lido bem com tentativas de auto-devoração e o meu tento na língua arrisca-se a ir ali e não voltar se eu não pensar várias várias vezes naquilo que posso ou "devo" dizer.
Há coisas que as pessoas pensam, pensam muito e têm vontade mas depois não acontece, não tem por que acontecer e há tantas pessoas que nem pensam. Eu sei que tu pensas e vais continuar a pensar e há coisas que não são passíveis de contornar mas faz um carinho à cabeça à consciência e deixa que ela adormeça nos teus braços. Ela vai acordar, acorda sempre, tudo o que é vivo acorda sempre mas é preciso saber fazer um carinho e adormecê-la de novo. Enquanto dorme pode falar-se mal dela pelas costas ou então esquecer que ela está ali e pode ser que melhore. Nem sempre é preciso um remédio permanente.
Há coisas que as pessoas pensam, pensam muito e têm vontade mas depois não acontece, não tem por que acontecer e há tantas pessoas que nem pensam. Eu sei que tu pensas e vais continuar a pensar e há coisas que não são passíveis de contornar mas faz um carinho à cabeça à consciência e deixa que ela adormeça nos teus braços. Ela vai acordar, acorda sempre, tudo o que é vivo acorda sempre mas é preciso saber fazer um carinho e adormecê-la de novo. Enquanto dorme pode falar-se mal dela pelas costas ou então esquecer que ela está ali e pode ser que melhore. Nem sempre é preciso um remédio permanente.
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